segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A deusa que dança...

Ela é toda-toda.
Mente e corpo em uma só ser.
Teu corpo delineado como aço,
tua mente ativa com o prazer.

Mas também com livros ela sente
como se fosse um corpo quente
o prazer tão intensamente
que faz qualquer um tremer...

E quando ela dança na balada!
Assim como se não houvesse nada
ao redor para lhe ver.

Ela dança para si e para todos
uma dança sensual tão inspirada
que nada nesse mundo lhe pode conter.

2 comentários:

  1. "Às vezes é preciso recolher-se. O coração não quer obedecer, mas alguma vez aquieta; a ansiedade tem pés ligeiros, mas alguma vez resolve sentar-se à beira dessas águas. Ficamos sem falar, sem pensar, sem agir. É um começo de sabedoria, e dói. Dói controlar o pensamento, dói abafar o sentimento, além de ser doloroso parece pobre, triste e sem sentido. Amar era tão infinitamente melhor; curtir quem hoje se ausenta era tão imensamente mais rico. Não queremos escutar essa lição da vida, amadurecer parece algo sombrio, definitivo e assustador. Mas às vezes aquietar-se e esperar que o amor do outro nos descubra nesta praia isolada é só o que nos resta. Entramos no casulo fabricado com tanta dificuldade, e ficamos quase sem sonhar. Quem nos vê nos julga alheados, quem já não nos escuta pensa que emudecemos para sempre e a gente mesmo às vezes desconfia de que nunca mais será capaz de nada claro, alegre, feliz. Mas quem nos amou, se talvez nos amar ainda há de saber que se nossa essência é ambiguidade e mutação, este silencio é tanto uma máscara quanto foram, quem sabe, um dia os seus acenos."



    Lya Luft


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  2. Deusa que dança... assim sinto-me quando danço, uma deusa com seus sentimentos 'mascarados' mas sentidos através da sensualidade dançante.
    Lindo!
    Bjoks

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