domingo, 16 de dezembro de 2012

Apelo ao guerreiro...


Brindo com um belo texto erótico de Nanda. Oh, deuses!!!!


Vós surgistes como Apolo, banhado em luz e calor. Vinde a mim trazido pelo sopro dos ventos do acaso e arrebatastes meu coração com seu olhar. Despertastes em mim, ô Nobre Guerreiro, a mais perigosa e mortal de todas as vontades. Vontade essa, louca, desmedida, quero ter-lhe em meus seios macios despidos de toda vergonha encoberta pela seda pura que me tocava antes de ti. Anseio pela sua pele escura e seu corpo quente, que o Sol teve o prazer de tocar por todos os dias em que fizestes do Mar sua morada.
Tentação! Serpente venenosa e ardilosa, que me seduz fazendo-me ceder loucamente aos meus mais antigos instintos carnais. Nobre guerreiro. Sua lança penetra minha carne encontra minha alma, fazendo-me declina a suas vontades, tens-me como sua escrava!
Venha até mim! Entregue-me seu coração e serei tua por inteiro!
Solte-se das cordas que o aprisionam a ilusão de segurança, quando na verdade estas louco de desejo. Liberte...  Sucumba...
Navegar de nada vale apena se estas envolto em medo e receio.  Venha! Deixe-me levá-lo as mais profundas e incandescentes verdades sobre os limites do prazer e do êxtase.
Nobre guerreiro eu te imploro! Dá-me o golpe mortal de sua espada e dilacere meu peito se fores me deixar aqui sem nem ao menos inalar o perfume de sua força viril e máscula!
Mate-me! Tira-me dessa angustia que é desejar-te e tê-lo tão longe de mim!
Querer-te não é apenas uma cobiça de minha consciência imortal, é o furor de meu corpo mortal suplicando por um terço do tempo que a lua tem para encontrar-se com o Mar!
Venha para mim, nobre guerreiro! Deixe-se afogar em meu Mar de volúpias nunca dantes navegado por vós!
Venha... E para fica eternamente em meus braços!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Vazio


Hoje vim preencher o vazio

que ficou.

Um vazio mudo e solitário

que nasceu de um descompasso

de uma criação tão bela nascimorta.

O vazio que ficou é um vazio assassino

sujo de sangue

tão sujo

que não se limpa

nem se esvazia

com a poesia que me grita.

Explosão


Há muita poesia nessa explosão... de uma amiga o poema que chamo "Explosão"

Foda- se vc!

(Por Rianez Ferreira)


Aliás, tem um texto dela belíssimo , uma prosa tão ardente como o solo das  Termópilas.



"Noite quente, mas não tão quente quanto a sua pele. 

Espuma e ar, pra que? 
Estamos tão juntos e misturados e tão mãos e corpos, intensidade. Prazer.
Seu corpo me tocando, me torno uma mulher com várias mãos, sedenta para tocar teu corpo tão arrepiado. 
Seios intumescidos pelo toque da sua boca tão voraz.
Gozo. 
E mais gozo.
Sinto que vou explodir com tanta intensidade que vem de dentro.
Grito.
Quero.
Prazer."

(Rianez Ferreira)

Espumas...


Naquelas águas espumantes
em devaneios delirantes
nossas mãos se tocavam

Nossos corpos se cruzavam
e as águas agitavam
em dois seres consonantes...

sábado, 1 de dezembro de 2012

Apolo e a Deusa...


Quando aquele sol nasceu,
de repente,
pintando o horizonte
lentamente...
ela estava lá,
olhando, 
majestosamente,
o mundo...