domingo, 10 de novembro de 2013

UMA NOITE DE VERÃO NA PRIMAVERA

Sinto luz
que não é de luar.
É a luz da vela.
Quente,
sedente,
atraente,
que arde
imponente.
Incendeia
meu corpo!
E o calor me derrete!
Enlouquece!
Me fortalece
com seu corpo apraz!
Como cera que pinga,
que derrete da vela,
num gozo veloz.
Um grito na noite.
Dois corpos suados.
Prazer atroz.

Um comentário: